Conheça as partes mais importantes na construção do texto e descubra detalhes que podem salvá-lo de deslizes

Não tem como: sempre quando chega a hora de fazer a redação do vestibular dá aquele nervosismo, todas as ideias que você poderia ter não fazem sentido e a inspiração simplesmente some. Depois de tantos meses de treinamento, é bem comum surgir aquele sentimento de frustração, o que pode comprometer até na hora de esboçar o rascunho para fazer um texto de primeira para garantir uma vaga na tão sonhada universidade. Não entrar em pânico e respirar fundo é um bom começo, pois é a partir daí que a escrita fluirá.

A dica primordial na hora de fazer uma redação para o vestibular é ficar atento ao tema. Se fugir muito dele, você pode terminar com um texto longo e sem sentido, e ser desclassificado por isso. Releia o enunciado quantas vezes for preciso e grife as palavras-chave que remetem ao que é pedido, pois isso tornará a construção do texto mais fácil. Como é ensinado na escola, na hora de escrever, é preciso pensar em uma boa introdução para que o desenvolvimento flua com naturalidade até alcançar uma conclusão plausível.

Não é um processo tão difícil, basta se organizar e ter extremo foco.

Produzindo a redação

Às vezes, uma pessoa escreve muito bem e tem ideias excelentes, mas se confunde e se perde na hora de passar para o papel. Isso pode trazer um resultado nada coeso. Por isso, comece pelo primordial que é a introdução. Ela é o início daquilo que você quer contar, o parágrafo mais importante do texto, pois é ele que cativará o leitor. No caso do vestibulando, a banca examinadora. Atente-se a ideia principal e a desenvolva como uma abertura de uma história que precisa dar gancho para a parte argumentativa que vem logo a seguir.

O desenvolvimento é o corpo do texto, onde é debatido opiniões com relação ao tema na tentativa de convencer o leitor. É aqui que os argumentos se encaixam, sejam eles a favor ou contra. Essa parte requer um pouco de atenção, pois serão pontuadas as intenções de quem escreve. Por isso, elas precisam ser claras e, se possível, exemplificadas. Tome cuidado com repetições e parágrafos muito longos, pois você pode cometer o erro de fingir que sabe demais sobre o tema e dá aval a um texto sem sentido. Escreva dentro do que compreende.

A conclusão é o momento para fechar o texto. É preciso se atentar para que esse parágrafo não fique vago, sem chegar a um propósito. Essa parte é onde ficará o posicionamento final de quem escreve. Logo, ele deve dar sentido às argumentações. Se você for contra, conclua ao explicar o por quê desse posicionamento, pois é aqui que se confirmará o que realmente foi entendido sobre o tema.

Da mesma forma que no desenvolvimento não fica nada atraente escrever “na minha opinião”, o mesmo vale para a conclusão. Não escreva “concluo que”, “finalizando”, “resumindo”, por mais que sejam palavras que dão sentido de término.

As redações precisam ser escritas na norma culta. O internetês é totalmente proibido. Detalhes como o pingo no ‘i’ não é só uma questão de estilo, pois se a banca não entender determinada palavra, julgará como erro ortográfico. Se você conseguiu manejar o tempo na hora de preencher a prova do vestibular, faça um rascunho antes de fazer o texto na raça. Nunca se esqueça de reler o que foi escrito, pois isso fará toda a diferença.

Enquanto o período de vestibular não vem, leia manuais de redação e pratique muito. Só assim para evitar o pânico na hora de escrever.

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