Você possui perfil para seguir a carreira de programador?

Fazer um curso de programação e se tornar um profissional desta área pode parecer promissor, mas, antes de tudo, você deve analisar se corresponde ao perfil da profissão.

A tecnologia é tão presente em nossas vidas que não fazemos mais diferença entre virtual e “real” – inclusive colocamos “real” entre aspas porque não podemos mais dizer que o que acontece no meio digital não seja real. Com tamanha importância que os smartphones, sites e aplicativos têm em nossa vida, é de se esperar que o programador tenha se tornado um profissional cada vez mais requisitado pelas empresas.

Trabalhar com tecnologia e estar capacitado para uma área promissora são pontos bastante atraentes para as pessoas que estão decidindo qual carreira seguir ou para aquelas que pensam em mudar de setor. Porém, antes disso, é necessário avaliar se você tem o perfil para ser um programador – afinal, de nada vai adiantar conseguir uma vaga e não estar realizado com o seu trabalho. Confira:

Enxergar os problemas como desafios

Claro que criar códigos faz parte da função do programador, mas tenha em mente que, na maior parte do tempo, o que esse profissional mais faz é resolver problemas – ou os famosos bugs. Para se dar bem nessa carreira, é necessário encarar os problemas como desafios a serem superados, e não como obstáculos que estão “atrasando” seu trabalho.
Cada novidade tecnológica exige uma série de testes para funcionar com fluidez, e esses testes vão identificar muitos pontos que não funcionam como o esperado. Nesse momento, entra em cena o programador para investigar e propor soluções.

Ter raciocínio lógico

Existe uma série de linguagens de programação diferentes, seja para sites, programas de computador, aplicativos e sistemas operacionais variados. Mas uma coisa todas elas têm em comum: são sempre baseadas na lógica.
Por isso, é essencial que o candidato a programador apresente uma capacidade bem desenvolvida para fazer associações e detectar padrões de funcionamento e erro. O raciocínio lógico pode ser desenvolvido, mas você terá meio caminho andado se já tiver uma certa aptidão para isso.

Gostar de estudar e de aprender sozinho

Você vai precisar de um curso para iniciar a carreira, mas saiba que, se você parar por aí, estará sempre desatualizado. Assim como os dispositivos e programas evoluem, as linguagens de programação também se modificam – e você precisa estar a par das novidades para poder lidar com elas. Para ser um bom programador, é necessário estar sempre estudando, ou seja, vai facilitar muito a sua carreira se você gostar de ler, pesquisar e investigar a fundo.
Além disso, muitas vezes será exigido que você aprenda sozinho algum código ou linguagem nova, pois a velocidade das mudanças é alta e nem sempre existem cursos disponíveis para todas as novidades. Assim, aqueles que forem autodidatas com certeza vão se destacar no mercado de trabalho.

Ter conhecimentos sólidos de inglês

Embora o inglês seja necessário em várias profissões, esse idioma é simplesmente obrigatório para os programadores. Um dos motivos para isso é que as novidades da área geralmente vêm de fora, por exemplo, do Vale do Silício, nos EUA, ou mesmo da China, e elas acabam chegando por aqui primeiro em inglês. Os programadores não podem se dar ao luxo de esperar uma tradução para o português, pois, em termos de tecnologia, os conhecimentos se tornam defasados em pouquíssimo tempo.

Além disso, a própria linguagem de programação muitas vezes herda comandos da língua inglesa e os programas utilizados na área costumam estar escritos neste idioma. Assim, tenha em mente que ter conhecimentos avançado de inglês é um dos requisitos indispensáveis para quem almeja seguir essa profissão.