6 vezes em que a tecnologia ajudou no combate ao Coronavírus

Entenda a tecnologia no combate ao coronavírus e o legado da ciência

A ciência e a tecnologia são aliadas em pesquisas e inovações, assim como para aumentar a assertividade das atividades do dia a dia. Nos últimos meses, após os impactos da pandemia, governos de todo o mundo têm utilizado a tecnologia no combate ao coronavírus das formas mais criativas e revolucionárias.

As possibilidades são abrangentes, desde robôs à conectividade 5G, telemedicina, realidade virtual e inteligência artificial.

Apoiar-se na ciência e colocá-la a nosso favor vêm se tornando cada vez mais essencial para solucionar problemas sociais, ambientais e sanitários. Então, separamos 6 vezes em que a tecnologia foi utilizada de maneira surpreendente no combate ao coronavírus e como esta área tende a estar cada vez mais presente em nossas vidas. Acompanhe a seguir:

As aplicações da tecnologia no combate ao coronavírus

1. Telemedicina

Com o distanciamento social, a telemedicina foi crucial para tentar minimizar a difusão do vírus e, ainda assim, continuar o atendimento de pacientes. Basicamente, a telemedicina consiste em diminuir a circulação de pacientes médicos que antes se locomoviam para as clínicas e hospitais com o objetivo de se consultarem com médicos e enfermeiros locais. E não só isso, com a tecnologia é possível realizar atendimentos, acompanhar resultados de exames e estruturar diagnósticos à distância.

2. Inteligência Artificial

A inteligência artificial foi a principal tecnologia no combate ao covid. Utilizada para otimizar várias frentes de pesquisa e análises da covid-19, algoritmos foram desenvolvidos para prever as possíveis evoluções do coronavírus e qual seria a capacidade necessária do sistema de saúde para o devido atendimento aos infectados. Outras linhas de uso da IA são a de rastrear tomografias pulmonares e auxiliar a priorizar novos casos e encontrar pacientes que sejam indicados para a realização de testes clínicos de medicamentos. A inteligência artificial já havia sido colocada em prática anos antes, mas a pandemia agiu como um catalisador das suas funções.

3. Rastreamento e conectividade 5G

O rastreamento das pessoas que tiveram contato recente com infectados é de suma importância para conter o espalhamento do vírus e cuidar da saúde. Impossível sem a utilização de tecnologia, identificar o deslocamento das pessoas que tiveram contato com alguém diagnosticado com covid-19, testá-las e acompanhá-las mais de perto. Isso dá um controle muito maior aos profissionais da saúde e ao governo de países que podem analisar os dados e, com isso, traçar medidas de contenção.

4. Realidade Virtual

Este item da lista é mais direcionado à saúde mental dos médicos, enfermeiros e profissionais da saúde como um todo que passaram (e passam) por situações clínicas que poucos estavam preparados. A constante exposição à morte, tristezas, estresse diário e distância da família, fez com que muitos profissionais desenvolvessem o chamado TEPT, transtorno de estresse pós-traumático. A realidade virtual é utilizada, nesses casos, para reduzir sintomas de distúrbio psicológico, depressão e insônia. Além disso, esta tática de simular uma realidade é frequentemente usada para treinamentos médicos, realização de exames e diagnósticos de doenças diversas.

5. Drones

Países do continente europeu e asiático estão utilizando drones de maneira inteligente e inovadora. Com o toque de recolher e o lockdown instaurado, os governantes sobrevoam as cidades com drones e conseguem identificar, em tempo real, quais são os pontos de aglomeração e quebra do isolamento. Ao mesmo tempo, os drones são capazes de emitir avisos sonoros que lembram aos cidadãos a necessidade de isolamento social. Na China, mais especificamente, drones sobrevoam as ruas espalhando produtos de limpeza nos espaços comuns da cidade.

6. Robôs

Não pense que robôs são uma realidade do futuro. Dentre as tecnologias no combate ao coronavírus, os diferentes tipos de robôs utilizados na China foram os pontos altos na diminuição da disseminação do vírus. Com a função de entregar comida para pessoas em quarentena, auxiliar no cuidado de idosos e aumentar a sensação de companhia de pessoas isoladas, os robôs desenvolveram muitas funções durante a pandemia. Posicionados na entrada de lugares como escolas, hospitais e restaurantes, os robôs são incumbidos da responsabilidade de higienizar, direcionar e medir a temperatura de quem entra e sai dos estabelecimentos, evitando que o contato humano seja frequente quando não estritamente necessário.

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