A batalha entre as áreas de humanas, exatas e biológicas é constante, mas basta analisar as afinidades para sair vitorioso

Como eu meu vejo daqui 10 anos? Essa é uma das milhares de questões que todos nós fazemos na transição para a vida adulta, onde ficamos perdidos na hora de escolher entre a área de humanas, biológicas e exatas. O contato escolar é o primeiro caminho para descobrir afinidades, não só pessoais, mas profissionais. Porém, nem todas as disciplinas aplicadas em sala de aula são interessantes, por exemplo, para quem tem gosto pela música. Isso torna o autoconhecimento como o maior passo para decidir uma carreira.

Ter conhecimento daquilo de que se tem afinidade é meio passo para ter sucesso profissional, mas é importante não confundir tarefas feitas por hobby de um trabalho. Quem gosta de computador, não necessariamente está inclinado para ser webmaster, por exemplo, e isso pode gerar uma frustração no futuro. Contudo, é na escola que se percebe também onde estão as dificuldades, como não ter afinidade por matemática, física e química, um trio que faz parte da área de exatas. Tendo esses dois alertas é possível acertar na escolha profissional.

Dessa forma, é preciso conhecer a área de interesse e selecionar as carreiras que mais combinam com seu perfil:

Ciências Sociais e Humanas: focada nos aspectos humanos, onde se encaixa filosofia até as áreas de comunicação. Exige domínio da linguagem, senso crítico, gosto pela leitura e pela pesquisa;

Ciências Biológicas: focada nos aspectos da evolução da vida e dos seres humanos, como células, genes, órgãos, etc. Por mais que não pareça, a Matemática também está presente aqui;

Ciências Exatas: engloba Física, Química e Matemática. As principais características da pessoa que escolhe essa área é o raciocínio lógico e estratégico, como acontece nas áreas de Engenharia e Ciência da Computação.

Os alunos que se despedem do terceiro ano do colegial sentem a pressão de decidirem por qual carreira seguir. A batalha entre as áreas de humanas, biológicas e exatas parece que não tem fim e eles, futuros vestibulandos, recorrem às famosas orientações vocacionais ou preferem investir alguns meses ou o ano todo em um cursinho. Não é fácil decidir o que se quer fazer pelo resto da vida em curto espaço de tempo e, às vezes, ingressar na faculdade muito cedo pode ser uma atitude impulsionada pelos motivos errados.

Isso também vale para os que se formaram e querem tentar mudar de carreira no próximo ano. Nem toda afinidade por exatas corresponde a uma carreira na área. O mesmo vale para quem gosta de disciplinas biológicas ou humanas. Há pessoas que amam matemática, mas, às vezes, isso não significa que farão matemática na faculdade. É aí que entra o conselho de praxe: conhece-te a ti mesmo.

É importante que a escolha da profissão parta daquilo que se tem afinidade. É preciso uma análise crítica de si mesmo para se ver daqui 10 anos dedicado e focado naquilo que ama.

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