Conhecimentos são fundamentais para instrução dos adolescentes
A adolescência é uma fase especial da vida, com dúvidas, novidades, incertezas e assuntos com os quais os jovens precisam ter contato, e um deles é a educação sexual.
O assunto é determinante para a adolescência e também para a fase adulta e precisa ser tratado de maneira direta e clara, de modo que as dúvidas relacionadas ao assunto possam ser solucionadas da maneira correta.
Vamos entender melhor a importância de aprender sobre o tópico durante a adolescência e qual é o impacto que isso pode causar para os jovens a curto, médio e longo prazo.
Porque os jovens precisarão lidar com ele em algum momento de suas vidas, seja mais cedo ou mais tarde e independentemente de seu gênero, e receber as instruções certas ajuda a evitar consequências indesejadas.
Um estudo feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em conjunto com o laboratório Bayer, entrevistou 1,5 mil mulheres de 16 a 25 anos em cinco capitais do Brasil a respeito da educação sexual que recebem em casa e nas escolas.
Os resultados apontaram que 67% delas têm acesso a esse tipo de educação na escola, índice que pode parecer satisfatório, mas ainda tem muito a melhorar, já que a cada três mulheres, uma não tem acesso a esse tipo de informação.
Outra pesquisa de 2017, também realizada pela Unifesp e pela Bayer, buscou saber o conhecimento dos homens a respeito de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e métodos contraceptivos, e os indicativos foram ainda menores.
Feita com 2 mil jovens de 15 a 25 anos em 10 capitais brasileiras, os resultados mostraram que 72% dos participantes acreditam que a responsabilidade de evitar uma gravidez não planejada seja do casal, mas a maior parte não adota as medidas preventivas necessárias.
O assunto é igualmente importante para homens e mulheres e precisa ser mais abordado do que é hoje em dia, já que a educação sexual é um assunto ainda considerado como delicado para boa parte da população brasileira.
Na Holanda, por exemplo, o assunto é tratado desde os 4 anos de idade, porém com abordagens que se adequam a cada momento da vida das crianças e jovens. O tema também é obrigatório em outros países, como Inglaterra, Escócia, Bélgica e Nova Zelândia.
Como ele ainda não faz parte do currículo obrigatório das escolas no Brasil, é fundamental que os pais e responsáveis obtenham toda a instrução possível sobre ele, de modo que possam passar esses conhecimentos às crianças e jovens.
São muitos, todos positivos para os jovens, de acordo com o que mostra o “International technical guidance on sexuality education – An evidence-informed approach”, relatório desenvolvido pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
De acordo com dois processos dirigidos pela UNESCO em 2008 e 2016, o primeiro baseado em resultados de 87 estudos conduzidos por todo o mundo e o segundo apoiado em resultados de 22 revisões sistemáticas e 77 ensaios clínicos randomizados, programas curriculares de educação sexual contribuem para o seguinte:
Um motivo que impacta diretamente na gravidez indesejada é a iniciação precoce das relações sexuais, muitas vezes sem que os jovens entendam quais são as possíveis consequências de tal ato.
Quando não existe o conhecimento sobre educação sexual, ter diferentes parceiros sexuais sem a respectiva proteção pode levar à contração de doenças sexualmente transmissíveis.
Os preservativos são considerados entre os melhores métodos contraceptivos em todas as faixas etárias, já que previnem a gravidez não planejada e também as DSTs, e é fundamental que os adolescentes tenham conhecimento a respeito disso.
Além dos preservativos, também existem outros métodos que podem ser utilizados para evitar a gravidez quando esta não é planejada, e os adolescentes devem conhecer as opções e suas características para ponderar qual (ou quais) delas são as mais viáveis.
Através de seu aprendizado por parte dos pais e responsáveis, de modo que tenham o embasamento necessário para ajudar os adolescentes com suas dúvidas e perguntas.
Saber como falar sobre educação sexual com crianças e adolescentes e tratar do tema com clareza e objetividade tem impactos diretos e positivos na vida e na saúde dos jovens, os quais podem ser mantidos nas demais etapas de suas vidas.
Porém, além de usar uma linguagem adequada para sua idade, também é importante ter acesso a informações relevantes e de fontes confiáveis para poder lidar com o assunto da melhor maneira possível.
Algumas das melhores dicas para conversar com seu filho adolescente são as seguintes:
É fundamental aprender sobre o assunto para poder ajudar os jovens com as questões que surgem em suas mentes nesta idade, ainda mais com o fácil acesso à internet, que pode trazer conhecimentos errados de acordo com a fonte escolhida.
Por isso, é de suma importância que os pais e responsáveis entendam sobre o assunto para que sejam uma fonte confiável de conhecimento para os jovens e, assim, os ajudem com essa necessidade tão importante.
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